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Papeis

Artigo publicado em 19/04/18 por: Raul Pimenta
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Você já parou para pensar quantos papéis tem na vida? Não?
Você é pai, mãe, filho (a), amigo (a), esposo, esposa, profissional, estudante/aprendiz, namorado (a). A lista de papéis é grande, e venho percebendo que a origem de muitos problemas/conflitos surge na dificuldade que temos de entender esses papéis, definir momentos para eles, e viver intensamente cada um.

Você é aquele filho que corrige seu pai, sua mãe, e acredita que estão fazendo tudo errado? Ou aquele funcionário/colaborador que toma decisões pelo seu chefe/líder? Ou quem sabe, uma mãe que precisa ser mãe e pai do seu filho e tem dificuldades em impor limites? Um namorado que se tornou pai de sua namorada? Um professor que mais aprende do que transmite ensinamentos? Ou até mesmo, uma esposa que é mais amiga do que esposa?

Se você se encontra em uma dessas posições, cuidado! O sistema em que está inserido pode estar deturpado, e as consequências não são nada agradáveis. Leia este texto até o fim e avalie as sugestões de como exercer os papéis de modo mais satisfatório e feliz.

Quando eu, no poder de ser filho me torno pai ou mãe dos meus pais, desaprendo como é ser filho. Como ouvir os mais velhos, como obedecer e entender o amor que sentem por mim. Começo a acreditar que sou dono da verdade e, mesmo que sutilmente, desestabilizo todo o sistema familiar.

Quando eu, no papel de pai, evito corrigir e educar meu filho, ignoro regras, deixo de incentivar, motivar, amar, convencê-lo de que é capaz, da responsabilidade que só ele possui de ser alguém melhor, crio problemas sérios. Já dizia um sábio: “os problemas dos filhos são filhos dos problemas dos pais”. Assim, demonstro ao meu filho que tudo é possível, que norte e vocação não existem, que beber até cair pode ser a única forma de dar um sentido a sua vida. E depois não entendo como ele se tornou um problema!

Quando eu, ao chegar no trabalho, trato de assuntos particulares, pessoais, expondo minha vida como um livro escancarado e aberto, demonstrando fragilmente minhas emoções, tratando colegas de trabalho como irmãos ou filhos, deixo de ser o profissional para o qual fui contratado (a). Isso desencadeia em meu interior a dúvida da capacidade, a baixa estima, a insegurança.

Ser profissional onde fui contratado (a) para ser, ser mãe dentro de casa, ser pai dentro de casa, evitando falar de assuntos profissionais com os filhos, ou culpando-os pelas dificuldades encontradas no dia de trabalho, são atitudes mais sábias e possibilitam que as expectativas sejam satisfeitas.
Nossa vida tem muitas esferas, muitos papéis, muitas camadas! E todas são importantes. 
Quando descuido vivo uma no lugar da outra, confundindo-me e deixando a desejar em algo.

Quando estiver sentado (a) no final do dia com seu filho (a) seja o pai/mãe dele (a). Envolva-o nos braços, dê segurança, oriente, abrace, corrija, eduque.

Quando estiver no trabalho, evite assuntos pessoais, ou tratar colaboradores como filhos (as). Sua responsabilidade é trazer resultados positivos independentemente da profissão, e focar em outras áreas de sua vida neste momento afetará consideravelmente suas possibilidades de sucesso profissional.

Para facilitar o entendimento e os ajustes que são necessários, deixo reflexões importantes abaixo:
- Pergunte-se qual papel estou exercendo agora? 
- Como devo me portar neste papel? O que espero de mim? O que esperam de mim?
- Qual a importância deste papel em minha vida, e se acaso desprezá-lo quais consequências terei? 
- De 0 a 10, quanto tenho compreendido meus papéis?

Lembre-se sempre de se lembrar, você é um só e deve ser você. Agora, você possui diversos papéis e cada um deles exige uma postura diferente. A essência é a mesma, mas a postura muda. Quando tiver em dúvida de como se portar em um de seus papéis, pergunte-se: qual atitude estou tendo, e qual deveria ter?

Acredito verdadeiramente que irá lhe ajudar e poderá voltar-se ao que realmente deveria ser.

Entenda quais papéis você tem e viva-os INTENSAMENTE.