Mais de 80% das empresas brasileiras são empresas familiares. Juntas elas empregam mais de 75% da força de trabalho do Brasil e são responsáveis por mais 50 % do PIB brasileiro. São as mais rentáveis, os melhores locais para se trabalhar e as que menos demitem em tempos de crise. Porém, enfrentam um grande desafio que é a não longevidade ao longo das gerações; a maioria dessas empresas não chega à terceira geração, e na maioria das vezes o problema maior é o não olhar sistêmico ao negócio, considerando a força e o impacto dos indivíduos e da família dentro do business.
No âmbito empresarial e de negócios o departamento de Recursos humanos se torna um área primordial, é ele que desenvolve e sustenta qualquer organização. O mesmo se apresenta como responsável direto pelos principais processos de gestão de pessoas, fundamentais para a formação desse capital humano e o alcance de objetivos e metas.
Nas empresas familiares, lideradas por herdeiros do negócio, a alta presença de valores, tradições e muitos conflitos é um fator comum, que se não forem bem gerenciados podem arruinar todo o legado implantado. E é aí que se tem um grande espaço para intervenção do RH.
Um dos maiores desafios que as empresas familiares enfrentam é a profissionalização, que está diretamente relacionado a atração e valorização de talentos. Encontrar executivos que queiram trabalhar em uma gestão familiar não é fácil, muitos deles visualizam dificuldades para enxergar oportunidades em tais companhias. Ao setor de RH, a função de profissionalizar esta gestão familiar é importante e significa ampliar mais espaço a novas ideias vindas do mercado e não afastar tais herdeiros do negócio.
O departamento de RH encontra muitas vezes uma dificuldade de identificar dentro da organização uma capacidade de alta gestão de seus colaboradores. Pois em muitas vezes existe indicações para importantes cargos e que vêm dessa gestão interna, sendo algumas dessas indicações não capacitadas para o cargo proposto. Com isso, é tarefa do RH estruturar uma proposta de valor, que capacite-o e que possa deixar bem visível, benefícios a fim de atrair e reter talentos que possam gerar resultados em um longo prazo.
O RH ao trabalhar com a situação de transferência de negócio, onde o herdeiro passa a gerir a organização, torna-se também uma missão muito difícil e cuidadosa por diversos motivos, pois precisará lidar com as emoções que envolvem toda a transição. 70% das transferências de negócios, em empresas de gestão familiar, geralmente falham e com motivo principal de falta de abertura e de transparência sobre o assunto.
O setor por sua vez pode-se abrir todo um espaço para essa situação e facilitá-la, consequentemente antecipando riscos maiores. Portanto, é necessário não somente abrir todas as trajetórias para o herdeiro, como também capacitá-lo para tal função.
Gere um legado e construa-o sobre seus pilares e valores, quanto mais fixado à cultura da empresa for, mais duradoura ela se tornará.
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