Podemos acordar que a sociedade está em constante evolução, assim as empresas também estão.Desde o surgimento das primeiras industrias durante a Revolução Industrial (séc. XVIII-XIX), em que os artesões foram substituídos pelas máquinas se tornando assalariados nas fábricas, até os dias atuais as mudanças não cessaram por um único instante.
A forma de produção experimentou um novo horizonte durante a II Guerra Mundial (1939-1945), tempo em que algumas nações como o Canadá e EUA perceberam oportunidades de expandirem seus comércios frente a demanda gerada pela guerra, onde houve gastos estrondosos por parte dos países conflitantes, gerando um grande aumento do poder econômico aos países que supriam as necessidades de aviões e navios, o que possibilitou por exemplo aos EUA duplicarem sua indústria durante o sanguinolento conflito.
A OSM possui seu nascimento relacionado ao militarismo, onde sempre houve uma preocupação em o que fazer e como fazer. Nos seus primórdios a OSM, então conhecida como O&M (Organização e Método) era um espécime de conselheira, e se encontrava isolada dentro das empresas, ela se preocupava pouco com o que tinha que fazer e mais em como fazer.Diferente este pensamento, você não acha? Como podemos nos preocupar em como fazer se não temos definido o que temos que fazer.
Assim, ao decorrer do tempo a O&M foi perdendo forças e num determinado momento ela percebeu que não fazia menção a uma parte sua: seus sistemas ou suas engrenagens. Foi então que surgiu a OSM (Organização, Sistemas e Métodos). Percebeu a evolução?
Hoje sua forma de agir é através da busca pela compressão de todas as etapas que englobam a atividade organizacional com intuito de otimizar seus recursos bem como os resultados. Ela procura entender o que tem que fazer para depois encontrar a melhor forma de executar.
Enquanto a O&M, criava burocracias desnecessárias para a conclusão das atividades a OSM renasceu compreendendo os processos e desenvolvendo estratégias com intuito de alavancar os resultados, com o uso de uma menor quantidade de recursos, eliminando no decorrer deste processo tudo aquilo que fosse desnecessário.
Para isto acontecer a OSM lança mão de ferramentas como o organograma e fluxograma.
O organograma é um gráfico que delimita as relações hierárquicas dentro de uma organização, pode ser representado através de uma forma geral ou por setores individualizados. Acredita-se que o organograma teve inicio em meados dos anos 1856, sendo utilizado pelo americano Daniel C. Mac-Callum para representar as relações hierárquicas das ferrovias, que eram naquele tempo complexas e de alto valor.
O fluxograma, como seu próprio nome já nos sugere, é utilizado para esquematizar os processos e/ou fluxos de atividades ou produtos, deve ser estruturado de forma clara, com intuito de orientar seu usuário do início ao fim de determinado processo que está desenvolvendo, sendo o mais objetivo possível.