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Motivação

Você não é todo Mundo!

Artigo publicado em 18/04/18 por: Raul Pimenta
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Volta e meia escutamos alguém dizer: “todo mundo está fazendo isso. Todo mundo está indo naquele lugar. Todo mundo está comprando este produto/serviço. Todo mundo adora tal marca. Todo mundo gosta disso, daquilo, e por aí vai...” Isso não deve ser parâmetro!

Realmente, existem tendências de comportamentos, de compra/consumo e até tendências sociais. E essas, influenciam e muito nossa forma de agir, de decidir, de ser e pensar.

Convido você a refletir um pouco mais sobre esse assunto importante.

O que todo mundo faz é realmente o melhor pra você? É o que lhe faz se sentir bem? O que todo mundo faz no seu ciclo social? Os resultados que obteve agindo assim, são favoráveis e compensatórios? Talvez não. O que é bom para todo mundo, ou alguém, pode não ser bom para você. E esse é o grande problema! 
Acreditar em receitas prontas, em inclinações, padrões, propensões, pode leva-lo para o buraco existencial. Viver como marionete, sendo guiado pelos outros, é uma armadilha perigosa, tem prazo de validade e pode levar à depressão, inércia, e à morte precoce dos seus sonhos.

Vivemos uma verdadeira crise de identidade, não nos conhecemos, temos pouco ou nenhum senso crítico, nossas personalidades são fracas, vivemos para agradar os outros, ou fazer o que fazem.

Lemos pouco, estudamos pouco, pensamos pouco, confiamos no julgamento e na avaliação de influenciadores de opinião que não sabem nossa realidade, não valorizam nossa opinião, nossos gostos reais.

Influenciadores de opinião nunca ganharam tanto dinheiro. Digital Influencers, Instagrammers e Youtubers ditam o que é bom ou ruim e nós assumimos como verdades absolutas. Volta e meia percebemos ondas passageiras, que levam nosso dinheiro e trazem promessas que jamais foram cumpridas.

Por que acreditamos no que a maioria determina como bom? Porque duvidamos de nossa capacidade de escolha. Outro motivo importante é que temos medo de escolher, e ainda mais medo das consequências. Não queremos fracassar e aí buscamos o caminho mais rápido e fácil. Outra explicação plausível é a de que somos seres sociais e precisamos nos sentir aceitos e amados, o que nos leva a agir em efeito manada. Ou seja, viver em bando e seguir as leis deste bando.

O que gostaria de lhe dizer é que você não é todo mundo! Tenho pavor quando alguém olha pra mim e diz: todo mundo faz isso, por que você não faz? Porque eu não sou todo mundo! Sou eu. Tenho minhas visões, convicções, opiniões e busco agir conforme minha bússola interna.

Isso não quer dizer que não devo estar antenado e acompanhando as tendências. Muito menos que devo ser radical e agir só conforme o que penso. 
Na realidade, preciso exercer o senso crítico em tudo que me proponho a fazer e viver: no trabalho, nos relacionamentos, na escola e na família. Ver o que realmente gosto, me conhecer a ponto de entender e decidir conforme meus valores e princípios, não da maneira que os outros estão fazendo.

Pare imediatamente de procurar, pensar e viver como todo mundo. Dispense as “tapas” (material que serve para o cavalo não perceber o que se passa dos lados e por trás e assim não se assustar) e comece a enxergar as suas verdades.

Você tem o mundo dentro de você, e é com esse mundo que você precisa se conectar.

Despeço-me com um trecho de uma música que fiz há algum tempo atrás.

“Seja você, pague pra crer, não agrade a ninguém sem antes se dar um beijo, seja o desejo, seja você.”