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Motivação

Não queira ser o melhor

Artigo publicado em 19/04/18 por: Raul Pimenta
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Temos o péssimo hábito de nos comparar. Uma das formas mais eficientes de desenvolver o amor próprio, sentir carinho e respeito por si, sem dúvidas é evitando a comparação. Tem um senhor que conheço, que diz: “Só devemos nos comparar com Jesus Cristo. Assim, buscaremos ser melhores.” Faz muito sentido para mim.

Quando nos comparamos, pegamos o pior em nós e o melhor que há no outro e colocamos em pé de igualdade. Fazemos mensurações erradas, equivocadas, injustas. 
Se ao invés de nos colocarmos em uma posição de competição, nos colocássemos em posição de evolução, o quanto ganharíamos de fato? Existem pessoas que perdem suas vidas buscando contrastes, desgastes, diminuir-se.

Somos únicos e cada um tem características valiosas.

Como não somos piores do que nada e ninguém, também não podemos ser melhores. Somos diferentes e mais aptos a fazer determinadas ações/atividades. Somos unicidade e não podemos ser comparados!
Uns nascem com mais habilidade para atividades manuais/operacionais, outros com facilidade em atividades reflexivas/pensamento, outros com destreza em comunicar/influenciar/liderar. E quem é melhor? Não existe medida que meça essa subjetividade!

Existe aptidão certa, na hora exata, habilidade inata e capacidade natural de ser. O belo é ver alguém no seu lugar, disposto a dar o melhor que tem e alegrar os que não podem dar, mas humildemente sabem lidar e apreciar o que veem.

“Não queira ser o melhor, para isso não existe parâmetro. Seja diferente e seja o próprio parâmetro.”

Ao pensar em elevar-se ou rebaixar-se, repense, e decida ser você. Único e diferente!
Assim, ao contrário de sair buscando ídolos, modelos ou moldes, torne-se o seu alvo e, quem sabe, o alvo de alguém.

Quando busco ser melhor do que os outros, vejo-os como concorrentes, inimigos e afasto-os de mim. Quando decido ser eu mesmo, vejo-os como ajudantes, amigo e, por vezes, coloco-me em posição de liderança autêntica e legítima.

Quando me comparo, me afasto. Quando me sinto, me encontro. Quando disputo, detesto. Quando me vivo, atesto. Atesto o que sou, minhas forças, minhas habilidades, meu valor. Sem desvalorizar ninguém e sem supervalorizar alguém. Simplesmente me concentro na única coisa que realmente tenho controle no universo, em mim.

Que nessa semana, você pense menos nos modelos, nos padrões, nos paradigmas e naquilo que deveria ser. E perceba efetivamente aquilo que já é. Na essência, no interior, sem máscaras. Assuma para você e para os outros sem medo de repreensões e aberto às possibilidades positivas do universo. Quanto mais for você, menos precisará ser o que o outro deseja.