Muitos de nós, por falta de amor próprio, tomamos decisões, fazemos escolhas, visando a aprovação e amor dos outros que vivem à nossa volta. O tempo todo abdicamos de nossa capacidade e liberdade de nos colocarmos no centro de nossa vida, e viver perante nossos desejos, motivações e vontades. Depois de um certo tempo,começamos a perceber e sentir desconfortos, e pensamos se valeu a pena ter aberto mão de nossas escolhas e caminhos para viver em função de outrem. E chegamos à conclusão que a nossa felicidade sempre esteve fora de nós, fora de nosso controle. Aí, como se pudéssemos redimir nosso erro, culpamos o outro pelos nossos infortúnios, e assim, sentimos mesmo que leve, um alívio reconfortante, preparados para continuarmos nossa saga de erros e submissões brotados pela ausência de auto amor.
Existem muitos de nós que vivem vidas assim. Se encontram presos, amargurados e encarcerados em prisões que foram criadas por si próprios, atentos para jogar a responsabilidade, a culpa, para um terceiro. Está na moda a terceirização da culpa.
É muito triste encontrar pessoas arrependidas, e presenciar todo sofrimento gerado pela incapacidade de se amarem mais. Não terceirize aquilo que você precisa e pode fazer,pois, depois, de nada irá adiantar suas lamúrias.
A sua infelicidade é a consequência de suas escolhas e suas inseguranças.Busque amar-se, e decida ser o centro de sua vida. Faça coisas que te deixa feliz, mesmo que, por algum momento, alguém se sinta incomodado, infeliz, ou inseguro.
Deixo QUATRO perguntas para reflexão:
- Quais são as escolhas que você tem feito?
- Elas são conscientes? Ou são escolhas induzidas por outras pessoas?
- Qual é a motivação por trás de suas escolhas?
- Quem dirige sua vida hoje?
Tenha coragem para responder essas perguntas, e para encorajar seus liderados,colaboradores, amigos, alunos e familiares a responderem-nas também.
Se você é a pessoa que não permite alguém decidir, este texto também é para você. Faça a reflexão ao contrário. Coloque-se no lugar do próximo.
