Muitos esforços são empenhados para atração, satisfação e retenção do cliente externo nas empresas. Sabemos que o mantimento e sobrevivência de um negócio está atrelado às vendas, receitas e ganhos que ele é capaz de gerar. Mas, uma reflexão tem tido muita importância no atual cenário: qual é o valor de um colaborador que gera bons resultados? Na verdade, essa conta é bem complexa de ser elaborada, calculada e segura.
Profissionais engajados doam toda energia, o poder de sua alma, seu potencial total ao trabalho que fazem, tornando tarefa quase impossível medir os benefícios que trazem.
Mas, será que temos o devido cuidado com o cliente interno? Levamos em consideração seus fatores motivadores? Criamos programas de reconhecimento e valorização que enobrecem e elevam seus ânimos? Muitas corporações estão perdidas, apáticas e tratam o público interno com desprezo e frieza.
Endomarketing é o esforço consciente e constante, em comunicar, encantar e convencer as equipes de trabalho, a fim de gerar conexão, engajamento, doação real aos projetos e trabalhos.
Colocar em primeiro lugar o colaborador, vender a visão do negócio pra quem está dentro, envolver na tomada de decisão, melhorar o clima organizacional injetando doses de ânimo, tornando colaboradores frios em embaixadores da marca e detentores do patrimônio institucional.
O endormarketing além de diminuir potencialmente a rotatividade/turnover, o absenteísmo, as doenças ocupacionais, aumenta o nível de propósito, o senso de pertencimento, maximiza os diferenciais competitivos e potencializa a felicidade no trabalho. Além do mais, empresas com processos de endomarketing bem elaborados, planejados e implementados, saem na frente na disputa por talentos, profissionais de alta performance. Pois, quem não gostaria de trabalhar em uma empresa que valoriza seus funcionários, capacita, envolve, remunera e incentiva?
As ações de marketing criadas para o público-alvo interno são construídas e dividas por dois setores macros de uma empresa: RH e MKT.
O departamento de recursos humanos/gestão de pessoas tem a responsabilidade de diagnosticar as demandas, necessidades e desejos dos colaboradores, enquanto o departamento de marketing personaliza a comunicação, cria ações, campanhas, imagens e símbolos que promovem sentimentos e pensamentos, modificando percepções, influenciando e persuadindo o meio.
Colaboradores engajados terminam o que começaram, trabalham mais dispostos, indicam a empresa para amigos e familiares, vendem os produtos e projetos com mais facilidade, pois amam e acreditam nas propostas da empresa, aumentar o valor da marca, tornam-se formadores de opinião.
O marketing interno pode ser feito de várias formas nas empresas, veja a seguir:
1. Faça pesquisas de clima organizacional, colete pontos de insatisfação e resolva-os imediatamente; 2. Faça eventos com cunho motivacional para o público interno gerando envolvimento, troca, relacionamento interpessoal positivo e ondas otimistas; 3. Tenha vídeos institucionais que narrem a história dos empresários, ou que enviem mensagens positivas e de valorização; 4. Tenha ambientes inspiradores, planeje os espaços, sinalização, iluminação, decoração, áreas de lazer, de descanso, de treinamento, espaços para alimentação, etc; 5. Adote modelos de liderança participativa, dando espaço aos colaboradores, criando programas acessíveis e envolventes; 6. Trabalhe com plataformas de gamificação. Games/jogos descontraem o ambiente, conectam pessoas, aumentam a visão sistêmica e podem ser usados como base de reconhecimento; 7. Tenha planos de carreira transparentes, simples, realistas e idôneos, tornando-se uma fábrica de gente de qualidade; 8. Invista na formação continuada (todo dia é dia de aprender), organizações que aprendem inovam muito mais e quanto mais inovação maior o potencial de crescimento; 9. Tenha recompensas atrativas como: viagens, programas de especialização/graduação e pós-graduação, premiações, pacotes de benefícios.
Acreditamos que levar a sério o marketing interno é construir pontes que nos levam ao sucesso corporativo, sustentavelmente.
Não há empresa bem-sucedida se os colaboradores estão doentes, desmotivados, desanimados.
Invista em seu time e ele investirá em você. Esse relacionamento ganha/ganha é sem dúvidas o modelo mais adequado para as relações profissionais e pessoais.
Caso ainda tenha dúvidas no assunto ou queira saber mais, entre em contato com a gente ou deixe seu comentário abaixo. Estamos sempre dispostos a aconselhar e implementar mudanças na vida das pessoas e das empresas.
Grande abraço caro(a) leitor(a) e amigo(a).
Raul Pimenta / CEO e fundador RPM Consultoria Empresarial, atua também como consultor sistêmico de negócios sênior.
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