No último artigo sobre finanças conversamos sobre o que não fazer com o seu dinheiro (Não faça isso com o seu dinheiro).
E reforçamos que a caderneta de poupança há tempos não é, e nem pode ser considerada um tipo de investimento. E pra continuar essa conversa hoje, vamos comentar sobre algumas opções para fazer o seu dinheiro render cada vez mais.
Chega o fim do mês e você que já vem acompanhando os resultados da sua empresa e também das finanças pessoais. E se depara com o seguinte problema (e que problema bom!): O saldo ficou no azul. Sua empresa obteve uma boa lucratividade, o resultado líquido da sua operação ficou positivo, e a sua “boa” dor de cabeça, é que como você já sabe, deixar o dinheiro parado é um pecado capital. E coloca-lo em uma conta poupança com rentabilidades minúsculas, é outra barbaridade. Então, você começa a pensar no que fazer com o rico dinheiro da sua empresa, que sobrou no fim do mês. Então pega a caneta aí, e começa a anotar!
A primeira tarefa é definir vários destinos para esse capital. E justamente a primeira “caixinha” para depósito pode ser chamada de Composição de Capital de Giro. É aqui que você vai começar a gerar previsibilidade para o seu negócio. Mas, como definir o quanto eu devo depositar nesta caixinha? Este valor vai depender do quanto a sua operação é comprometida com o custo fixo. Ou seja:
Sua operação custa caro?
Você precisa faturar quanto para manter a estrutura básica do seu negócio?
E durante quanto tempo você gostaria de estar seguro, considerando a sua receita média e o total dos gastos mensais da sua empresa?
Suponhamos que você decida acumular recursos para seis meses da sua operação. E que ela custe em média R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Você precisa então de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) acumulados, para garantir a vida útil da sua empresa, sem se preocupar com o restante das contas.
O segundo passo, é determinar valores para serem reinvestidos mensalmente em seu negócio. Lembre-se: O lucro vem da despesa. Quanto mais você investe em seu negócio, seja em infraestrutura, Smart Money, desenvolvimento e treinamento de pessoal e até marketing, mais você potencializa as chances de crescimento da sua empresa. Então estabeleça um percentual desta sobra para reaplicar em sua empresa. Utilize também o bom senso para discernir a prioridade destes investimentos. Não vá se enganar, achando que um Outdoor no bairro mais afastado da cidade trará o mesmo resultado que uma ação estratégica de marketing digital nas mídias sociais.
E por último, determine percentuais menores, porém necessários como debêntures para os sócios e investidores da sua empresa. O reconhecimento pelo bom resultado gera sempre motivação para novas conquistas. Este valor não precisa ser avantajado, exorbitante. É uma quantia que signifique a gratidão da empresa, pela entrega e compromisso dos empresários com o negócio.
Mas, onde aplicar estas quantias para que o dinheiro se multiplique e possa trazer mais rentabilidade para a empresa? O que fazer com as reservas financeiras?
Para as reservas da Composição de Capital de Giro e para Reinvestimentos, diversifique sua carteira com aplicações de curto e médio prazo, com foco para as ações de renda fixa e com rentabilidades diárias. Assim você garante a rentabilidade das reservas e ainda conta com as eventuais necessidades de resgate. Quanto aos rendimentos extras para os sócios, fique à vontade para fazer aplicações bem diversificadas, variando entre renda fixa e variável.
Se você gostou deste artigo, fique atento às nossas postagens nas redes sociais. Em breve, disponibilizaremos mais textos sobre finanças, explicando mais sobre as opções de investimentos para sua carteira.
A RPM Consultoria Empresarial,
deseja sucesso financeiro para você e sua empresa!
